quinta-feira, 1 de maio de 2008

Complicações na sua utilização

Complicações na inserção do cateter


1- Punção arterial:



Como prevenir?

Identificar e analisar a anatomia

O que fazer?

Checar coloração do sangue ou saturação venosa de oxigênio, se questionável.

Remover imediatamente e aplicar pressão no local.



2- Pneumotórax:



Como prevenir?

Evitar a inserção pela lateral ou muito profunda.

Evitar múltiplas punções.

Evitar punção em veia subclávia em pacientes com DPOC (pulmões hiperinsulflados)

O que fazer?
Checar Rx após a inserção.

Realizar drenagem do pneumotórax.



3- Embolismo pulmonar:



Quais são os sinais?

Ausculta pulmonar diminuída.

Hipóxia e cianose.

Hipertensão e síncope.

Aumento da PVC.

Parada cardíaca.

Como prevenir?

Manter uma PVC aumentada antes da inserção.

Sempre ocluir bem todas as aberturas finais do sistema.

Utilizar passador com válvula pneumática.

Periodicamente cheque e rosqueie todas as conexões.

Remova o ar do sistema.

Após a retirada do cateter, manter curativo oclusivo e compressivo.

O que fazer?

Posicionar o paciente em Trendelemburg e em decúbito lateral esquerdo.

Verificar todas as conexões e retirar todo o ar do sistema.

ressuscitação cardiopulmonar, se necessário.

4- Arritmia ventricular:



Como prevenir?

Mantenha o balão insulflado durante a passagem do cateter do ventrículo direito para a artéria pulmonar.

Minimize o tempo de inserção do cateter.

O que fazer?

Se sustentar taquicardia ventricular, remova o cateter para Ventrículo direito.

Se ocorrer fibrilação ventricular, desfibrile.

5- Bloqueio cardíaco:



Como prevenir?
Avaliar passagem do cateter em pacientes com bloqueio de 2° grau.

O que fazer?

Em pacientes com bloqueio de 2° grau, deixe conectado eletrodos de marcapasso.

Mantenha material de marcapasso próximo e disponível.

6- Nó ou laço no cateter:



Como prevenir?

Minimize o tempo de inserção do cateter.

Não avance o cateter se houver resistência.

Cheque a mudança da curva do átrio direito para o ventrículo direito ou ventrículo direito para artéria pulmonar, depois de avançar 15 cm. Se não, retire o cateter.

O que fazer?
Checar o Rx.

Atenção na remoção de laços, podem formar-se nós.



Complicações na manipulação do cateter


1- Ruptura da artéria pulmonar



Quais são os sinais?

Hipoxemia

Hemoptise

Colapso circulatório

Como prevenir?

Observar os sinais.

Evitar a inserção do cateter além do necessário.

Monitorar continuamente a curva da POAP.

- Retirar o cateter se ocorrer oclusão espontânea.

- Insuflar o balão somente com ar e o suficiente para ocluir.

- Tracionar o cateter se obter POAP com menos de 1,25 ml de ar.

Retire o cateter antes de ocorrer uma parada cárdio-respiratória.

O que fazer?

Cheque a posição do cateter através do Rx.

Para retirar o cateter desensufle o balão.

Interrompa a terapia anticoagulante.

Intubação traqueobrônquica.

Se necessário, realize o ACLS.

Encaminhar para reparo cirúrgico.

2- Infarto pulmonar:



Como prevenir?

Evitar inserir o cateter além do necessário.

Checar Rx, remover laços.

Monitorar continuamente a curva da POAP.

- Retirar o cateter se ocorrer oclusão espontânea.

- Insuflar o balão somente com ar e o suficiente para ocluir.

- Tracionar o cateter se obter POAP com menos de 1,25 ml de ar.

O que fazer?

Observar.

Checar posição e Rx.

3- Infecção:



Como prevenir?

Utilizar técnica asséptica para a inserção.

Colocar tampas em todas as dânulas.

Manter estéril ao redor do cateter.

Diminua a manipulação do sistema de monitorização

Evitar soluções EV com glicose.

Não troque as linhas de monitorização até que completem de 72 a 96 horas (transdutor, dânulas, soluções e equipos).

Avalie o cateter diariamente, remova-o o mais cedo possível.